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Como fazer benchmarking de carreira?

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Prática comum no ambiente de negócios, mas o benchmarking também pode ser usado como uma boa ferramenta para planejar a carreira.

Existe uma prática muito comum no mundo dos negócios conhecida como benchmarking. Esse processo de buscar as melhores táticas dentro de uma área de atuação pretende tornar as empresas mais produtivas, assertivas e competitivas no mercado.

Mas você já parou pra pensar que essa mesma prática pode ser feita para turbinar a sua carreira? O ato de comparar-se com outros profissionais pode ser muito construtivo, inclusive para entender e decidir quais são os novos passos a serem dados, em relação a estudo, especialização, qualificação e até pretensão salarial. Observar a movimentação de colegas e manter o networking ativo é a mais adequada maneira de estruturar uma carreira bem sucedida.

Me considero um grande entusiasta do networking para trocar experiências. Gosto da ideia de manter os contatos profissionais sempre aquecidos e repudio os hábitos de pedir favores e indicações frias. Precisamos desenvolver uma relação de ganha/ganha, onde você não só vai “colher informações” como também vai entregar aquilo do que traz em sua bagagem.

Se você não sabe por onde começar, acredite, a melhor maneira é de dentro para fora. Ou seja, inicie contatando as pessoas mais próximas, amigos e colegas, pessoas com quem trabalhou no passado. A primeira camada da sua rede precisa saber quais são suas movimentações. São essas pessoas da primeira camada que irão contribuir de maneira mais aberta e pró ativa para seu benchmarking.

Intensificar atividades nas redes sociais pode ser uma maneira de atrair a atenção de colegas mais distantes. Esses canais podem te manter informado sobre a movimentação de outros profissionais e, à medida que boas práticas forem identificadas, você pode usar essas ferramentas para iniciar uma aproximação. A internet tem o poder de aproximar as pessoas.

De modo geral, enquanto estiver estruturando o benchmarking da sua carreira, procure analisar o seu mercado de atuação e quais são as perspectivas para o futuro. Depois, cruze isso com suas aspirações e vontades. A partir disso, decida onde você quer estar daqui há alguns anos e o que você precisa fazer para atingir esse objetivo. Por fim, coloque a mão na massa e procure por profissionais que já estejam nesse caminho. Analise o que outras pessoas fizeram ou estão fazendo em suas carreiras e coloque isso dentro da sua perspectiva.

Perceba que nem tudo o que funcionou para uma pessoa pode ou irá funcionar para você. Mantenha esse senso crítico apurado para não se frustrar ou não se perder em sua jornada. Quando o assunto são as “melhores práticas na carreira”, entenda que a trajetória de outras pessoas serve apenas como inspiração e não como receita de bolo.

Se você está fazendo benchmarking, lembre-se de comparar-se com profissionais de mesmo nível hierárquico. Caso contrário, seu relacionamento será de mentoria e não de troca. E o mais importante de tudo: para esquentar um relacionamento profissional você precisa ter conteúdo para oferecer. De modo geral, o profissional precisa ser capaz de conversar sobre o que as empresas estão fazendo, quais são as maiores novidades, quais fusões e aquisições estão sendo negociadas. Esses assuntos serão gatilhos para iniciar uma conversa e se manter interessante durante um bate papo de carreira.

O benchmarking é uma maneira de esquentar e construir relacionamento com outros profissionais, além de ser um termômetro pessoal para tendências de mercado. Acompanhar as decisões de carreira de outros profissionais é uma maneira muito interessante de manter-se atualizado e dentro das expectativas e movimentações do seu mercado de atuação. Não perca essa oportunidade!

Por Felippe Virardi, headhunter na Trend Recruitment

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Intrapreneurship – ou como “hackear” seu trabalho

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Você sabe o que é um life hack?

De acordo com a Wikipédia, life hacks são truques de produtividade que podem ser aplicados para superar a sobrecarga de informação, pendências e outras tarefas do dia-a-dia. Vou mais longe. Life hack é aquela maneira nova de fazer alguma coisa que, quando acontece, você para por alguns segundos e a única coisa que vem à cabeça é: Como raios eu não pensei nisso antes!

Pois é. Esses hacks vão de como fazer misto-quente com ferro de passar a receitas caseiras de produtos industrializados, e em essência te mostram maneiras práticas e eficientes de fazer coisas corriqueiras da vida com uma nova abordagem.

Direto ao assunto, no entanto, estou aqui pra falar um pouco sobre uma prática que, apesar de ainda pouco difundida no Brasil, pode ser considerada um verdadeiro work hack, ou hack de trabalho: o intrapreneurship, um jogo de letras do inglês que denota uma internalização do empreendimento, ou uma criação interna. Claro que estamos falando de empresas, e dentro de uma, você não só pode empreender, como deve!

A verdade é que a postura profissional esperada de um “funcionário do mês” que pretende ganhar um aumento ou aquela promoção ao final do ano tem muito mais a ver com empreender do que você imagina.

Vamos aos fatos:

a) Gerentes estão apoiando “intrapreneurs” cada vez mais: Pesquisas nos Estados Unidos apontam que gerentes e diretores das grandes empresas já perceberam o valor aportado por funcionários que buscam entregar mais do que suas responsabilidades diárias. Encontrar soluções a problemas do dia-a-dia da empresa melhora resultados e faz a equipe ganhar visibilidade e pontos com a alta direção. A tendência é que o comportamento se espalhe por outros países e regiões;

b) Pequenas empresas tem mais facilidade de implantar a cultura da inovação interna: com estruturas mais enxutas, equipes menores e processos menos complexos, pequenas empresas estão mais inclinadas a fomentar uma cultura inovadora. Também por isso, visualizar os resultados em empresas menores é mais fácil e rápido, criando um circulo virtuoso de inovação. Para compensar essa falta de agilidade, grandes empresas estão criando incubadoras internas e criando políticas e uma cultura de inovação. Informe-se dentro de sua empresa e aproveite-se desse ambiente.

c) O intrapreneurship impacta positivamente resultados das empresas: Um estudo da Universidade de Lisboa com 217 empresas portuguesas mostrou uma relação direta entre os resultados da empresa e sua produtividade e a cultura de inovação corporativa, ou intrapreneuship. Em tempos de crise essa relação fica ainda mais evidente, e é importante manter-se antenados nas novas tendências para que sua equipe ou sua empresa gerem melhores resultados.

Como vimos, empreender dentro de sua empresa e começar a fomentar a cultura da inovação sao conceitos novos, mas fundamentais. É verdade que os riscos de um empreendimento afastam pessoas com um perfil mais conservador, que preferem a certeza de um salario, benefícios e estabilidade à montanha-russa emocional (e financeira) que é empreender, mas o comportamento empreendedor pode ajudar muito sua carreira!

Aqui vão algumas dicas para incorporar esse hack à sua rotina profissional:

1) Encontre um mentor: Procure orientação de seus superiores e identifique eventuais políticas de inovação interna. Muitas empresas já estão criando um ambiente para favorecer essas iniciativas, e dar o primeiro passo procurando informação pode abrir portas importantes.

2) Crie uma rede de pessoas que compartem seus ideais: identifique pessoas no ambiente de trabalho que se interessam por inovação e apresentam ideias criativas para solucionar problemas corriqueiros. Adapte seu “networking” para passar mais tempo cercado daquelas pessoas que “pensam fora da caixa”.

3) Procure ferramentas corporativas inovadoras: O empreendedorismo como conhecemos ganha força rapidamente e diversas empresas oferecem soluções corporativas, focadas ao B2B, que podem automatizar processos, eliminar desperdícios, encontrar talento independente para projetos e criar novos produtos que complementam seus negócios. Procure novidades no mercado, ser um “patrocinador” de novos fornecedores, com novas soluções é a maneira mais simples de começar a empreender dentro de seu atual trabalho.

4) Não negligencie sua responsabilidades: Inovar é um diferencial cada vez mais importante, mas deve ser feito de maneira consciente e planejada. Procure iniciativas relacionadas as suas tarefas cotidianas, que podem servir de teste para novos conceitos, e eventualmente, com mais eficiência e processos mais ágeis, liberar mais do seu tempo para iniciativas mais ousadas e complexas.

Por Leonardo Marchant, CEO da bhive

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