Arquivo por Categoria: Dicas

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Vai comprar pela internet? Veja dicas para evitar fraudes e saiba como pagar de forma segura.

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Se você precisa de um produto e decidiu fazer a compra on-line, é muito provável que você encontre estoque em mais de uma loja. Infelizmente, nem sempre o melhor negócio é apenas o item que está com preço mais baixo.

Para evitar problemas, observe essas dicas e recomendações:

Onde e como comprar

Sempre que possível, utilize seu celular para realizar as compras. Mas não há problema em comprar também no computador, especialmente se você usar o meio de pagamento correto. Tome os seguintes cuidados para garantir uma compra segura:
• Use apenas aplicativos oficiais. Não use um iPhone com jailbreak, nem baixe aplicativos fora da Play Store em celulares com Android. Use apenas apps oficiais, e baixe o aplicativo da loja também da Play Store ou da App Store.
• Confira se o site é verdadeiro. Se você usar o computador e não um app de celular, verifique se o endereço mostrado na barra do navegador é realmente o site oficial da loja. Há muitos casos de ofertas falsas, inclusive entre as publicações patrocinadas de redes sociais.
• Use atualizações automáticas e antivírus no computador. O celular é mais seguro que computador e não precisa de antivírus, desde que você não instale apps de fontes desconhecidas. Em qualquer sistema, é importante sempre instalar as atualizações disponíveis. Jamais desative os mecanismos de atualização automática.
• Use serviços de comparação de preços. Certas lojas oferecem descontos especiais para visitantes que chegam a partir de sites de comparação de preços. Os sites também exibem o histórico de preços de um produto – às vezes, modelos antigos podem subir de preço quando param de ser fabricados e não há mais estoque. Pode valer mais a pena adquirir um modelo novo.

Entenda o marketplace

Praticamente todas as grandes lojas on-line hoje atuam no formato de “marketplace”, em que várias ofertas mostradas pertencem a lojas menores. Mesmo que você compre vários produtos no mesmo site, eles podem estar em fornecedores diferentes, obrigando você a pagar mais de um frete. Muitas vezes, as lojas do marketplace mantêm sites próprios que oferecem preços mais baixos, descontando a comissão paga ao marketplace da loja maior.

Frete

O frete é uma grande “pegadinha” das compras on-line, principalmente por conta da extensão territorial do Brasil. Observe os seguintes detalhes:
• Valor do frete: O custo do frete em uma oferta mais barata pode acabar deixando-a mais cara que outras ofertas que seriam menos vantajosas. Sempre considere o preço do frete antes de decidir onde comprar.
• Prazo do frete: O prazo do frete pode variar muito dependendo da distância entre você e a loja. Preste muita atenção antes de confirmar a compra.
• Filtro por localização: sites que listam produtos de várias lojas normalmente trazem um filtro de região. Use esse filtro para encontrar lojas próximas de você para pagar fretes mais baratos e receber o produto com mais agilidade. Isso também vale para o marketplace: o produto pode estar em vários fornecedores e o frete nem sempre será o mesmo, dependendo da região onde a loja se encontra.
• Transportadora: muitas lojas hoje informam o nome da transportadora que será responsável pelo serviço e até permitem que você opte por uma transportadora de sua preferência. Conforme você realiza mais compras, observe quais transportadoras funcionam melhor na sua região.

Meio de pagamento

Sempre que possível, é melhor pagar por cartão de crédito. O cartão de crédito possui recursos de segurança para que você tenha alguma chance de reaver o dinheiro no caso de problemas – quando o produto não é entregue, é diferente do combinado ou veio com defeito e a loja se recusa a trocar. Veja mais algumas dicas:
• Utilize um cartão virtual. Muitos bancos e emissoras de cartões de crédito oferecem o recurso de “cartão virtual”, em que você recebe um número de cartão específico para compras on-line. O recurso normalmente é habilitado por meio de um aplicativo oferecido pela instituição. O cartão virtual pode ser facilmente cancelado e reemitido sem comprometer o cartão físico – em alguns casos, ele funciona apenas para uma única compra. Seja como for, ele protege você de sites falsos, cobranças abusivas e vazamentos de dados.
• Entenda o que é um intermediário de pagamento. Existem serviços em que você pode cadastrar seu cartão de crédito e utilizá-lo em outras lojas. Dessa maneira, você não precisa compartilhar as informações de pagamento com o estabelecimento e ainda pode contar com a proteção desses serviços intermediários. É importante, no entanto, utilizar esses serviços de forma segura: tome cuidado com e-mails falsos e procure ativar a autenticação de duas etapas no serviço de pagamento.
• Você pode monitorar compras em seu CPF. O Compre e Confie é um sistema gratuito para você monitorar compras feitas com seu CPF. Caso uma compra seja realizada sem a sua autorização em um dos sites parceiros do movimento, você fica sabendo e pode indicar que não foi você.
• Evite boletos. É extremamente difícil de reaver o dinheiro de pagamentos realizados por boleto. Sites falsos se aproveitam disso para oferecer descontos imensos para pagamentos por boleto – mas nunca entregam o produto. Caso decida comprar por boleto, pague o documento com o aplicativo do seu banco no celular, onde você poderá consultar o beneficiário ou fazer o pagamento pela opção de “boletos registrados”, que é mais segura. Em geral, você só deve pagar por boleto em lojas confiáveis, com as quais você já tem experiência.

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Como manter seu smartphone livre do coronavírus

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Smartphones estão sempre cobertos de bactérias, mas vírus também sobrevivem nos aparelhos, inclusive o COVID-19. Explicamos como desinfetar adequadamente seu smartphone.

A pandemia do coronavírus parece ter ensinado as pessoas a lavar bem as mãos depois de visitar locais públicos e a tocar o rosto com menos frequência. No entanto, nem todo mundo pegou outra dica útil – a desinfecção de gadgets, em particular o que pegamos cem vezes por dia, que também costuma ter contato com nosso rosto. Explicamos por que é importante limpar seu smartphone e como fazê-lo corretamente.

Por que desinfetar seu smartphone?

A primeira coisa que devemos lembrar é que, à temperatura ambiente, o coronavírus pode sobreviver e permanecer infeccioso em superfícies de metal, vidro, cerâmica e plástico por vários dias. O vírus pode entrar no telefone de duas maneiras: em gotículas minúsculas quando uma pessoa infectada tosse nas proximidades ou de suas próprias mãos depois de tocar na maçaneta da porta e nos botões do elevador, por exemplo.

Se você nunca entregar seu telefone a outras pessoas (por que você faria isso?) e não convidar transeuntes a tossir ou cuspir nele, a probabilidade de infecção por via aérea é baixa. A transmissão manual depende da duração do contato e varia para diferentes microorganismos – atualmente não há dados definitivos sobre ​o COVID-19.

Portanto, é melhor supor que o vírus pode ser transmitido se você segurar o smartphone depois de tocar em uma fonte de infecção e não lavar as mãos. Lembre-se também de que as mãos não são o único ponto de contato: o telefone geralmente é esfregado no rosto e nas orelhas ao falar sobre ele. Em geral, é melhor desinfetar seu telefone regularmente – sempre que você voltar para casa.

Como limpar seu telefone contra o coronavírus

Dos produtos domésticos mais comuns, os melhores para lidar com o coronavírus são etanol (C2H5OH), álcool isopropílico (C3H7OH), peróxido de hidrogênio (H2O2) e hipoclorito de sódio (NaClO).

O álcool isopropílico é considerado o menos prejudicial ao revestimento oleofóbico que permite que os dedos deslizem sobre a tela sem cobri-la com impressões digitais. Portanto, use-o se puder (como spray ou toalhas úmidas). Veja, por exemplo, este guia da Apple.

O etanol e o peróxido de hidrogênio devem ser considerados segundas opções, menos desejáveis, quando nada mais estiver disponível. Com uso frequente, eles podem facilmente arruinar o revestimento oleofóbico. Claro que isso depende de cada revestimento – mas você provavelmente não deseja descobrir na tela do seu telefone.

Quanto à concentração, o ideal é de cerca de 70 a 80%. O álcool mais puro evapora muito rapidamente; para obter melhores resultados, é necessário que a solução desinfetante fique na superfície por cerca de um minuto. Menor concentração, por outro lado, é menos eficiente em matar vírus. É por isso que você não deve usar vodka em vez de álcool etílico ou limpador de vidro em vez de álcool isopropílico: esses compostos têm um teor alcoólico muito inferior a 70%.

Evite derramar o desinfetante nos conectores, alto-falantes e outras aberturas do smartphone, mesmo que seja à prova d’água. Em vez disso, pegue uma disco de algodão, umedeça no líquido e aplique-o em todos os lados do dispositivo. Não há necessidade de pressionar com força, apenas limpe cuidadosamente e com cuidado toda a superfície.

Outro elemento lembrado quando falamos de desinfecção é a clorexidina; no entanto, essa substância não é muito eficiente no combate contra o coronavírus, portanto, não é recomendada neste caso.

Métodos alternativos

Se você não gosta da desinfecção química, existem outras maneiras de higienizar seu smartphone. Por exemplo, irradiação ultravioleta. Ou você pode colocar seu telefone dentro de um saco plástico selado toda vez que sair e descartá-lo imediatamente depois (o vírus também pode sobreviver por muito tempo com polietileno). Pode não parecer muito chique, mas não afeta muito a usabilidade e mantém você em segurança.

A opção mais radical é parar completamente de tocar no telefone quando você sair de casa, a menos que seja absolutamente necessário. Isso também funciona como uma estratégia eficaz de desintoxicação digital.

Além disso, não negligencie outros gadgets e itens que você usa em locais públicos: tablets, laptops, smartwatches, pulseiras, fones de ouvido e similares. Também vale a pena conferir no site do produto ou nas instruções se o fabricante tem alguma recomendação sobre quais substâncias são mais adequadas para a limpeza do dispositivo e como aplicá-las.

Dicas para desinfetar o Smartphone

● Antes de limpar seu smartphone, confira a composição dos produtos utilizados.
● Evite álcool etílico ou peróxido de hidrogênio – eles podem danificar o revestimento oleofóbico.
● Para limpar um smartphone, a melhor opção é o álcool isopropílico.
●A melhor concentração é 70-80%.
● Higienize seu smartphone sempre que retornar para casa.

Dicas oferecidas pelo pessoal do Kaspersky Team

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Você deve comprar um smartphone para seu filho?

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Aqui estão alguns prós e contras e como escolher o aparelho.

Hoje, muitas crianças ganham seus primeiros smartphones com mais ou menos 11 a 12 anos, ou até antes disso. A maioria carrega um gadget quando está no ensino médio. A pressão dos colegas desempenha um papel e as crianças sem telefone veem todos ao seu redor mexendo com seus aparelhos. Contudo, a decisão é sua, e neste post discutiremos os prós e os contras dessa compra, além de fornecer dicas para escolher um gadget, se você decidir comprá-lo para seu filho.

Ninguém, exceto você, está em posição de dizer se seu filho precisa de um telefone ou pode assumir a responsabilidade de ter um telefone. Em todos os casos, a compra de um smartphone para o seu filho traz vantagens e desvantagens.

Um smartphone para seu filho: Contras

Vamos começar com os contras. Por um lado, é consenso entre os especialistas que o uso excessivo de gadgets afeta adversamente a saúde e o desenvolvimento infantil. Se seu filho passa a noite com um smartphone, ele pode ter problemas com o sono, sendo que os celulares são piores do que uma televisão neste ponto.

Ficar grudado na tela por horas e horas pode resultar em miopia, má postura e até problemas respiratórios. Outros distúrbios frequentes que afetam as crianças em idade escolar incluem o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade: a incidência de TDAH está aumentando junto com a popularidade dos aparelhos. Também existem riscos mais imediatos: se o seu filho olha para a tela enquanto caminha pela rua, corre o risco de ter sérios problemas.

Além disso, se o seu filho passar muito tempo com o telefone, poderá tirar o tempo de qualidade de estudar, brincar (além de jogos para celular) ou socializar com os colegas. Eles podem tomar bronca dos professores por usar o smartphone em sala de aula. Finalmente, um telefone celular não é o mais barato dos luxos, e as crianças, que geralmente não são as proprietárias mais responsáveis, podem facilmente quebrar ou esquecer o aparelho em algum lugar.

Um smartphone para seu filho: Prós

Por outro lado, se você limitar cuidadosamente o tempo que seu filho passa usando o smartphone, pode não ser tão prejudicial – e com certeza isso vai trazer benefícios. Para começar, se você der um smartphone a seu filho, poderá permanecer em contato quando ele não estiver fisicamente presente, permitir que ele saia com segurança e ter tranquilidade enquanto estiver na escola ou realizando atividades extracurriculares.

Se administrado corretamente, um smartphone pode ser tudo menos uma distração acadêmica, oferecendo ao seu filho acesso fácil a dicionários eletrônicos e outros aplicativos úteis que podem ajudar nas tarefas escolares.

A busca de informações na Web pode ampliar os conhecimentos de uma criança, e o uso de fotos e vídeos para celular pode aumentar sua criatividade. Se o seu filho aprender a usar mapas eletrônicos para a navegação, poderá seguir seu caminho por bairros desconhecidos. Finalmente, há uma pressão social incômoda: se todos na classe têm telefone, um garoto sem gadgets é o estranho.

Como você pode ver, existem argumentos fortes a favor e contra deixar seu filho ter um smartphone. Cabe a você decidir qual deles importa mais. Mesmo que você opte por não comprar um agora, no entanto, a questão deverá surgir novamente. Então, vamos falar sobre …

Qual telefone escolher para crianças e jovens?

Mais cedo ou mais tarde, vai chegar o momento. E quando chegar, outra pergunta surgirá: que tipo de telefone você deve dar ao seu filho? A opção mais barata é entregar um de seus smartphones antigos. A economia é inegável: se extraviado, esmagado ou jogado na banheira, esse telefone não lhe custa nada. Mas essa escolha tem desvantagens.

Primeiro, é provável que o sistema operacional do smartphone esteja desatualizado e, em muitos casos, você não terá como atualizá-lo. Esse é um problema sério em termos de segurança e compatibilidade com aplicativos.

Segundo, as baterias de muitos smartphones antigos estão com um pé na cova e não duram muito com uma única carga. Você provavelmente não deseja dar a seu filho um telefone que não pode ser acessado quando necessário – ponto importante para sua paz de espírito. Terceiro, embora essa seja uma avaliação completamente subjetiva, poucas crianças se alegram ao ver um gadget antigo.

Então, se você tiver dinheiro, compre um novo smartphone para o seu filho.

O que levar em conta quando escolher um telefone para seu filho

Vamos falar sobre características importantes a serem consideradas sobre um smartphone para crianças e jovens.

A tela é talvez o maior fator na usabilidade de um telefone. Você espera por uma qualidade decente – ou seja, alta resolução e cores verdadeiras – pelo menos. Então, o tamanho importa: procure um modelo com uma tela medindo ao menos 4,5 polegadas. Uma tela muito pequena pode causar fadiga ocular e dificultar o uso de aplicativos atuais, projetados principalmente para telas maiores.

Não é preciso ter medo de “fábletes” (celulares com dimensões maiores que smartphones comuns, mas não grandes o bastante para serem considerados tablets), com os quais as crianças se adaptam rapidamente. O que você pode considerar evitar, porém, são aquelas telas modernas com bordas curvas; eles quebram com facilidade e são surpreendentemente caras para substituir. Em geral, quanto menos vidro em um smartphone, melhor – e mais barato de consertar.

Qualquer que seja sua decisão, se um smartphone estiver presente ou no futuro próximo de seu filho, você deve comprar imediatamente uma capa resistente ou uma proteção com bordas de proteção acima da tela. As crianças deixam cair seus dispositivos mais do que os adultos. Ter uma película protetora de tela também ajuda. A experiência comprova que é melhor investir em ambos, capa e película imediatamente. A tentação de encomendar coisas on-line e passar uma semana ou duas esperando a entrega é grande, mas isso não é bom no caso de seu filho quebrar a tela antes que a capa chegue.

A duração da bateria é a segunda consideração mais importante. Quanto maior, melhor. Não vale a pena esperar que seus filhos carreguem seus gadgets regularmente, quando até os adultos esquecem de fazê-lo.

O terceiro fator a ser considerado é a memória. Mais uma vez, mais é melhor. Você não pode necessariamente esperar que seus filhos limpem a memória de seus telefones regularmente, e eles tendem a enchê-la rapidamente. Ter um slot para cartão de memória no telefone nunca é demais. Permite adicionar memória de forma fácil e barata.

Além disso, considere suas prioridades. Pode valer a pena verificar o desempenho do módulo GPS. Na maioria dos smartphones, o GPS funciona normalmente, mas alguns modelos mal projetados podem ter problemas para receber um sinal de satélite. Se saber onde seu filho está em um dado momento é importante, pesquise nos fóruns por feedbacks do usuário sobre o modelo que você está considerando, pois isso pode economizar tempo e dinheiro; é provável que alguém aponte problemas de GPS, se houver algum.

A versão mais recente do Android está funcionando melhor. As versões mais antigas do sistema operacional provavelmente enfrentarão mais problemas de segurança. Comprar um smartphone Android One é uma boa opção. Primeiro, os dispositivos que fazem parte do programa Android One recebem atualizações com mais regularidade. Além disso, esses telefones inteligentes executam o Android sem nenhum bloatware. Isso torna o aparelho mais confiável, seguro e fácil de usar.

Configurando um smartphone para seu filho

Se você decidiu que seu filho precisa de um smartphone, após escolher o modelo, nós recomendamos que tome algumas medidas de segurança antes de repassar o aparelho.

• Instale um aplicativo de controle parental confiável.
• Instale um antivírus para dispositivos móveis robusto, se você optar por um smartphone com Android.
• Telefones de crianças precisam de proteção contra malware tanto quanto os telefones dos adultos.
• Configure o telefone para manter os passos do seu filho com segurança sem bisbilhotar a vida dele ou interferir em suas amizades. Este post explica como fazer isso.

Leonid Grustniy, do Kaspersky Daily

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Como configurar o celular para uma criança

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Configurar corretamente o primeiro smartphone do seu filho vai ajudar a mantê-lo seguro – e proteger o seu dinheiro.

Hoje em dia, parece que crianças cada vez mais novas estão ganhando celulares. E mesmo pais que prefeririam esperar um pouco mais podem se ver tentados, querendo saber se os filhos estão seguros durante o dia – ou pressionados, cedendo para evitar que seus filhos se sintam inadequados.

Não podemos esquecer, entretanto, que os celulares são divertidos computadores portáteis com touch-screen. Deixadas sozinhas com seus dispositivos, as crianças podem passar horas jogando ou vendo vídeos no YouTube. E claro, terão comportamentos adequados à idade, consequentemente, mais propensas que um adulto a situações com perda, quebra e roubo do aparelho.

A boa notícia é que nós podemos reduzir os riscos. Isso pode consumir um pouco do nosso tempo e atenção, mas a paz de espírito, faz valer a pena.

Como configurar o celular do seu filho corretamente

As configurações apresentadas são fáceis de adaptar às suas próprias preferências – você pode fazê-las mais difíceis ou fáceis, uma vez que saiba onde estão. No entanto, algumas afirmações básicas são importantes como ponto de partida:
1- Crianças brincam e isso é bom (com limites).
2- A internet é como o oceano: atraente, mas também perigoso.
3- Todo mundo tem direito a um pouco de privacidade.

Escolha entre Google ou Apple

As duas plataformas móveis mais populares, iOS da Apple e Android do Google, tem já ferramentas de controle parental incluídas, mas a segunda permite que os usuários mudem mais configurações e seus dispositivos possuem outra qualidade atrativa: são mais baratos e mais fáceis de substituir.

Algumas pessoas preferem iOS, que pode ser melhor para famílias que têm outros dispositivos da Apple – e para pais que não estão preocupados com o preço. Você pode ler aqui como configurar iOS para crianças, esse artigo é especialmente para tablets de crianças pequenas.

Configurar contas do Google (individuais)

Usar um celular Android requer uma conta do Google, mas os termos e condições estipulam que só alguém que tem mais de 13 anos pode criá-la. Se você não tem uma segunda conta que possa usar com esse propósito, é fundamental registrá-la.

A criança não precisa saber a senha para a nova conta, e habilitar a autenticação em dois fatores é aconselhável. Nem é preciso dizer que a confirmação deve ser enviada para seu dispositivo.

Nota: Você pode criar uma conta para o seu filho em dispositivos que rodam Android 7.0 ou posteriores usando o Family Link, a nova funcionalidade do Google.

Agora, ligue o celular, adicione sua conta do Google nas configurações, insira o endereço de e-mail que desejar e outros dados, sua idade e o seu número de telefone, e claro, aceite os termos e condições.

Se essa não é a primeira vez que você liga o dispositivo, pode configurar a nova conta aqui: Configurações -> Contas -> Adicionar contas -> Google. Na nova janela, clique em “Criar uma nova conta“.

Neste momento, pule as informações de pagamento que são pedidas para a loja de apps. Esse ponto será retomado em breve, mas adianto que a forma de pagamento deve estar ligada à conta do adulto.

Uma conta é exigida se você pretende sincronizar contatos, fotos e usar a loja de apps Google Play. Dito isso, estamos falando de crianças que estão no ensino fundamental, provavelmente não precisam de e-mail em seus telefones. Uma conta do Gmail irá servir mais para spam do que para comunicações úteis, então recomendo desabilitá-lo do dispositivo: abra “Configurações“, vá à “Configurações de conta do Google” e desmarque a opção “Sincronizar Gmail“.

Configurando contas do Google (família)

Se um dos pais também usar um dispositivo com Android, criar uma conta familiar pode fazer sentido. A conta conjunta permite que os membros da família compartilhem os meios de pagamento e deixa a criança pagar por compras no seu próprio celular (usando as informações de pagamento dos pais – e só com consentimento deles).

Você pode criar uma conta familiar na Google Play a partir do seu próprio celular. Abra o menu no app e vá em Configurações -> Conta -> Família -> Gerenciar membros da família. Você pode convidar seu filho colocando o Gmail dele nessa tela.

O convite precisa ser aceito no celular do membro da família que você convidou. Depois disso, no seu telefone, vá até as configurações do grupo familiar, abra o perfil da criança e selecione um dos seguintes modos de aprovação de pagamentos: Todo conteúdo, Somente conteúdo pago, Somente compras nos apps ou Nenhuma aprovação necessária.

Qualquer coisa que precise de aprovação agora irá exigir ou que você insira sua senha no dispositivo do seu filho ou que aprove a operação a partir do seu próprio dispositivo.

Filtro de mídia e apps na Google Play

Você pode evitar que seu filho baixe jogos adultos ou músicas com letras explícitas usando o controle parental da Google Play. Para fazer isso, acesse a Play no celular do filho, abra o menu e clique em Configurações -> Controle Parental.

Escolha um PIN – algo que você lembre facilmente, mas que seu filho não vá adivinhar. A opção de exigir senha previne que seja desabilitado pela criança. Depois de colocar o seu PIN, selecione a restrição de idade para jogos, filmes e músicas separadamente.

Controle do uso da internet

Para evitar atividades online não supervisionadas – e ter melhor controle no uso de dados – comece desabilitando o uso de Internet móvel nas configurações do celular do seu filho e usando as opções da sua operadora. Depois disso, habilite o acesso à rede WiFi de casa. O monitoramento doméstico fica sob sua responsabilidade, claro.

Essa medida permite o monitoramento da criança apenas em casa, e é claro que ela poder acessar WiFi gratuito na biblioteca ou casa de um amigo, mas logo mais esse assunto será abordado.

Uma última observação: quando comprar o cartão SIM para seu filho, pergunte por planos especiais e opções para crianças – algumas operadoras costumam incluir ferramentas adicionais para mantê-la à salvo.

Limite o tempo e restrinja o conteúdo

Claro, os jogos instalados no celular do seu filho são feitos para crianças, mas ainda assim, fique alerta. Elas podem passar horas a fio no Minecraft ou no Angry Birds. Limitar a duração dos jogos com as ferramentas embutidas no Android é problemático; então, procure apps dedicados a isso, como o Kaspersky Safe Kids.

Mas lembre-se: Configurações e softwares não são substitutos da orientação e acompanhamento contínuo dos pais. Envolva-se no uso que o seu filho faz do celular. Fale sobre as restrições de navegação e jogos, e todo o resto, mas já espere que ele ache uma maneira de burlar o seu “plano de uso de celular”– e adapte como for necessário.

Conteúdo adaptado do original produzido por Serge Malenkovich, para o Kaspersky Daily

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Tome muito cuidado ao procurar emprego na internet

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Golpes do falso emprego propagados por WhatsApp, Facebook e afins só aumentam.

O tão sonhado registro em carteira faz muita gente recorrer à internet para encontrar emprego, um caminho bastante prático para os dias atuais. Mas é preciso cuidado: o número de vagas falsas ou duvidosas divulgadas em plataformas como Facebook, WhatsApp e YouTube não para de crescer.

Se até um passado não muito distante as empresas anunciavam postos de trabalho em jornais, cartazes ou agências de emprego, hoje elas têm a praticidade de comunicar a abertura de vagas nas redes sociais, sites próprios ou serviços online de recrutamento.

Para quem busca colocação — ou recolocação profissional —, a internet também traz vantagens: é possível candidatar-se a vagas facilmente e encontrar oportunidades com agilidade.

Mas essa mudança no mercado de trabalho não passou despercebida pelo olhar de oportunistas. Indivíduos mal-intencionados encontraram na internet o ambiente perfeito para propagar vagas de emprego ou oportunidades de trabalho questionáveis ou que sequer existem.

Páginas ou grupos no Facebook, correntes no WhatsApp, perfis no Twitter e até vídeos no YouTube são cada vez mais usados para atrair pessoas que tentam — às vezes, desesperadamente — encontrar trabalho.

A crise econômica que paira sobre o Brasil afeta sobretudo jovens que buscam o primeiro emprego ou trabalhadores que ficaram desempregados de uma hora para outra e agora enfrentam dificuldades para conseguir novas oportunidades.

Esses grupos são os principais alvos das falsas vagas de emprego. No desespero para conseguir trabalho, um número grande de pessoas acaba não percebendo que, na verdade, está diante de tentativas de golpes (como phishing) que direcionam para vagas inexistentes ou fraudes que podem causar grande prejuízo, tanto financeiro quanto moral.

Por esse motivo, no momento de se candidatar a uma vaga, é preciso analisar a oferta com calma e não tomar nenhuma decisão no calor do momento.

Como saber se uma vaga de emprego é falsa?

O autor deste artigo, já elaborou um guia para evitar o golpe do falso emprego – acesse em (leia e indique a pessoas próximas), mas aqui vão algumas orientações importantes:

• Oportunidades falsas podem usar o nome de empresas muito conhecidas, como redes de supermercado e lojas de departamento, e oferecerem grande número de vagas (por exemplo, “temos 115 vagas na sua região”);

• A mensagem pode ter um pedido para que você compartilhe as vagas para o maior número possível de pessoas (muito comum em ofertas divulgadas pelo WhatsApp);

• O anúncio tenta despertar um senso de urgência em você dizendo, por exemplo, que há poucas vagas restantes ou que a seleção terminará em breve;

• Se ao buscar mais informações sobre a vaga você descobrir que precisa pagar por cursos, certificados, serviços (como análise de currículo), entre outros, desconfie na hora: você não tem que pagar por nada para ficar com a vaga;

• Cuidado com ofertas do tipo “ganhe X reais por mês sem sair de casa” ou “trabalhe apenas 4 horas por dia”. Frequentemente, esses anúncios tentam, na verdade, vender ebooks e cursos ou te convencer a comercializar produtos duvidosos.

Se informe antes de se candidatar a uma vaga

Ao encontrar ou receber uma oferta de trabalho, não responda de imediato e tente se informar a respeito antes de tomar uma decisão. Você pode começar pesquisando pelo nome da empresa que aparece na vaga.

Se a empresa é conhecida, vale a pena entrar em contato com ela para confirmar a existência da oportunidade. Para isso, busque o número de telefone, o e-mail do RH ou os canais oficiais da companhia nas redes sociais, por exemplo.

Pedir a opinião de pessoas mais experientes (por exemplo, um professor da faculdade ou um conhecido que já trabalha na área) é outra dica. Eventualmente, elas podem encontrar detalhes estranhos na proposta de emprego que você não percebeu.

Também tenha em mente que não existe garantia de emprego: uma empresa séria só irá te contratar depois de analisar o seu currículo e te entrevistar, afinal, ela precisa saber se você tem aptidão para o cargo.

Por isso, desconfie sempre de promessas mirabolantes, cobranças de taxas, ofertas que pedem para você compartilhar a vaga com outras pessoas e propostas com teor de urgência.

Sobretudo, tente manter a calma: se candidatar desesperadamente a tudo o que é proposta de trabalho que aparece na sua frente sem se cercar de cuidados pode piorar uma situação que já está difícil.

Por Emerson Alecrim, para o Infowester – infowester.com

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Metade dos pais acredita que filhos sabem quando ficar offline

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No entanto, 70% dos pais admitem que eles próprios passam tempo demais online e 72% acham que dispositivos móveis atrapalham a convivência familiar.

Estudo mundial realizado pela Kaspersky mostrou que, na tentativa de promover o autocontrole na Internet, 52% dos pais confiam nos filhos para saber quando dizer “basta”. Porém, 70% deles admitem que eles próprios passam tempo demais online e quase três quartos (72%) acham que, de modo geral, o uso da Internet e de dispositivos móveis atrapalham a convivência familiar.

Não há dúvidas de que as atividades online podem se tornar um vício e desviar substancialmente a atenção das crianças do mundo real. Porém, parece que a maioria dos pais não estão preocupados com isso. Para piorar, além do fato de eles mesmos não terem limites com seus próprios hábitos de uso do celular ou com o tempo que passam na Internet, 84% ainda admitiram que usam dispositivos móveis na frente das crianças. E metade dos pais (51%) às vezes permite o uso de dispositivos móveis para interromper uma conversa com as crianças.

O estudo mostra ainda que os pais estão abrindo mão do dever de supervisionar e orientar seus filhos: 40% deles afirmaram não achar necessário controlar ou supervisionar as atividades online ou o uso da internet pelas crianças. Essa estratégia pode ser arriscada pois, apesar da familiaridade das crianças com os aplicativos online e a Internet, os perigos cibernéticos estão apenas a um clique de distância.

“A Internet e os serviços digitais oferecem às crianças uma grande diversidade de conteúdo envolvente e podem mobilizar a atenção dos pequenos por um longo período. Também devemos lembrar que o mundo real pode ser ainda mais encantador, especialmente se os pais estiverem dispostos a investir seu tempo e fazer isso junto com as crianças, em atividades conjuntas. Esse tempo é, na verdade, ainda mais importante e valioso para amigos e familiares, para se conectar, criar laços especiais e compartilhar lembranças”, comenta Marina Titova, chefe de marketing de produtos ao consumidor da Kaspersky.

Para ajudar a mudar essa situação, confira algumas sugestões aos pais:

● Dê o exemplo e mostre seu interesse na criança deixando o dispositivo de lado nos momentos em que ela precisa de atenção.

● Se você acha que a criança está conectada a muito tempo, não se precipite impondo limites. Em vez disso, converse tranquilamente com ela, de maneira a não provocar uma reação negativa que poderia causar danos a longo prazo.

● Torne seu tempo de lazer mais variado e atraente para que as crianças queiram passar mais tempo com os pais. Acompanhe os guias de entretenimento nos jornais e revistas que sempre trazem a programação do fim de semana. Há tanto atividades gratuitas, quanto pagas. Outra ideia é experimentar um esporte novo ouvir em locais que oferecem atividades em família.

● Discuta as regras básicas de uso das redes sociais e outros instrumentos de comunicação para que eles não afetem o trabalho escolar ou a interação com amigos no mundo real.

● Inclua regras para toda a família, de modo que as crianças não se sintam diferentes ou limitadas de maneira injusta em seu uso da internet. Por exemplo, a proibição de celulares durante as refeições, estabelecer um horário de recolher para o uso de dispositivos ou até deixar os aparelhos na sala na hora de dormir.

● Para assegurar que essas regras sejam seguidas quando você não está por perto, conte com a versão Family do Kaspersky Security Cloud inclui o Kaspersky Safe Kids. Ele ajuda tanto na proteção de sua família com ameaças online, quanto na supervisão das atividades das crianças, sendo essas atividades online ou no mundo real.

Por Renato Rodrigues, para Kaspersky Daily

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Mais dicas práticas de segurança para uso da Internet, em casa

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Conversar com os filhos sobre o uso da internet de forma segura é uma das dicas

Hoje em dia, a vida familiar está ligada à internet. É por meio do mundo digital que todos brincam, se comunicam e até mesmo brigam.

Quem nunca teve uma discussão no grupo do WhatsApp? Muitas vezes, a maior parte do contato com os filhos é por meio de mensagens em aplicativos, além de fotos e vídeos.

Mas, toda modernidade deve ser levada com precaução, e, principalmente, diálogo. Daí entra a necessidade de, tanto os pais quanto os filhos, adotarem boas práticas na internet como forma de prevenir riscos e também se proteger.

Redes Sociais

O primeiro assunto que vem à mente quando se fala em segurança da informação da família é com relação à alta exposição nas redes sociais. Em um momento em que todos os dados são compartilhados, os pais também não estão imunes.

Na sociedade moderna, não há quem não conheça os famosos stalkers, não é mesmo? A série “You”, sucesso da Netflix, retrata bem essa realidade, por exemplo.

A internet oferece muitas ferramentas para armazenar e coletar informações confidenciais. A conscientização é o primeiro passo para manter a segurança no ambiente domiciliar e para proteger a família de indivíduos que tentam acompanhar de perto cada passo que é dado na internet.

As crianças já nasceram e cresceram em frente à tela do computador e com conexão à internet em todo lugar. Mesmo que alguns pais tenham incorporado esse hábito posteriormente, devem monitorar o que as crianças acessam por meio do diálogo, da tecnologia e da educação.

Uma forma de fazer este controle é com filtros de acesso a sites e aplicativos de acordo com a idade de cada criança. Evitar aceitar pessoas desconhecidas nas redes sociais, por mais que possa ser uma dica antiga, ainda é bastante válida.

Os pais também têm a função de zelar pela privacidade dos filhos, por isso não devem expor as crianças de uniforme escolar. É aconselhável também evitar fotos de grupos de crianças, especialmente sem a autorização de seus pais, ou lugares que os pequenos frequentam sempre, como escolas de idiomas ou outras aulas extracurriculares, que mostrem muitos detalhes sobre a rotina da criança. Além disso, manter as contas privadas é uma necessidade de todos.

Correntes de WhatsApp

Todo mundo tem aquele famoso grupo da família no WhatsApp, que é bastante movimentado o dia inteiro com várias mensagens de diversos assuntos. O que parece ser inofensivo também pode apresentar um risco para todos os familiares.

Uma pesquisa do Datafolha do ano passado mostrou que 47% das pessoas acreditam das notícias que recebem pelo aplicativo de mensagem. Desses, os que responderam que acreditam muito são 6%. Já os que disseram que acreditam um pouco são 41%. Isso significa que muitas pessoas creem no que recebem pelo WhatsApp.

Em muitos casos, no entanto, o conteúdo compartilhado pode não ser verídico (fake news) ou até conter algum malware que roube os dados dos usuários.

Mensagens como “repasse essa informação para 10 pessoas”, ou “clique aqui e ganhe um produto x”, devem ser verificadas em mais de uma fonte. Uma dica é ver se aquela informação foi publicada em grandes portais de notícias. No caso de promoções, procure a marca em seus canais oficiais e pergunte sobre a campanha que viu. Na dúvida, sempre desconfie.

Antivírus atualizado

Mantenha sempre o antivírus e o sistema de seu computador ou celular atualizados. Muitas vezes acreditamos que só ter uma solução de segurança em casa instalada já é o suficiente. Muitos cibercriminosos criam vírus para ocupar brechas e defeitos do sistema, e assim, prejudicar os usuários.

Por isso, os desenvolvedores costumam fornecer atualizações ou correções de software para melhorar a usabilidade, segurança ou performance. Com essas práticas e o uso responsável da internet, toda a família pode utilizar a tecnologia de forma segura.

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Dicas para manter as crianças seguras online

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O mundo online é repleto de educação, informação e diversão, e, usado corretamente, pode oferecer enormes benefícios a todas as crianças. O problema é que, de acordo com uma pesquisa recente da Kaspersky, os pais brasileiros estão lutando para descobrir qual é a melhor forma de manter seus filhos seguros online, com 93% deles se sentindo preocupados com o que seus filhos(as) podem ser expostos ao navegar na Internet. É um número acima da média mundial, de 82%.

Veja abaixo as dicas da psicóloga Emma Kenny para ajudar seus filhos a se manterem seguros online:

Naveguem juntos. Entender onde seu filho passa o tempo online significa que você pode traçar melhores estratégias para mantê-lo seguro e ter conversas mais significativas sobre suas atividades. Ao passar um tempo online juntos, jogando e assim por diante, vocês podem aprender um com o outro.

Mantenha os dispositivos acessíveis aos olhos. Em vez de permitir que seus filhos desbravem a internet do quarto, mantenha dispositivos nas áreas comuns para ajudá-lo a se manter atualizado sobre possíveis problemas. Bônus: as crianças vão se policiar, porque sabem que você está lá.

Use uma tecnologia de busca segura, como Kaspersky Safe Kids, para ter uma sensação de tranquilidade quando você não estiver por perto para monitorar pessoalmente a navegação online de seu filho.

Limite o tempo online. As crianças precisam de limites; portanto, combine a quantidade de tempo que podem passar online e faça que cumpram. As crianças precisam de um equilíbrio de atividades para desfrutar de uma infância saudável. A maioria dos sistemas operacionais permite que você defina a atividade online em um cronômetro.

Ensine as crianças a bloquear e denunciar quando virem ou experimentarem algo problemático online. Isso ajuda a criar boas práticas comportamentais online e permite que seu filho se sinta em controle.

Compartilhe de forma responsável. Ensine seu filho a agir online como se estivesse offline. Se eles não enviam, compartilham ou dizem algo no mundo físico, não devem fazê-lo online.

Converse regularmente com seus filhos para discutir as experiências online. Isso significa verificar suas dúvidas e estar aberto às preocupações que eles trazem para você. Crie uma estratégia de comunicação na qual eles entendam que podem falar com você sempre que se sentirem inseguros.

Não julgue! De tempos em tempos, as crianças podem fazer besteiras online e a maneira como você reage pode ter um impacto muito grande. Em vez de ficar com raiva, ajude-os a descobrir o que podem fazer melhor na próxima vez e monitore para garantir que a lição foi aprendida.

Seja sincero com seus filhos sobre como as informações que você coloca online podem permanecer ali pelo resto da vida. Fale sobre as consequências de as fotos serem vistas por um professor ou avô, ou quando forem mais velhas e estiverem trabalhando em uma importante carreira. Ajude-os a perceber a relação entre ações e consequências.

Converse diariamente! Todos os dias, gaste dez minutos antes de dormir discutindo o dia dos seus filhos, incluindo a atividade online. Peça-lhes para discutir algo positivo e negativo que encontraram online. Isso normaliza a conversa e contribui para uma abordagem de cibersegurança – e depois de pouco tempo, vai parecer natural realizar essa vigilância.

Eduque-se! Ao entender o mundo cibernético, você se sentirá mais confiante conversando com seus filhos sobre isso. Aproveite o tempo para ler sobre tendências, jogos e canais emergentes para compreender como eles podem afetar a atividade on-line de seu filho.

Fonte: Kaspersky Daily

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O perigo das extensões de navegadores

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Você provavelmente está familiarizado com as extensões de navegadores, algo que a maioria de nós utiliza diariamente. Elas adicionam funcionalidades úteis, mas ao mesmo tempo, são uma ameaça tanto para sua privacidade quanto para segurança. Vamos discutir o que há de errado com elas e como você pode assegurar a proteção dos seus dispositivos. Primeiro, vamos entender o que são exatamente as extensões.

O que são extensões de navegadores e por que você precisa delas?
Uma extensão é como um plugin para o seu navegador que adiciona certas funcionalidades ao mesmo. As extensões podem modificar a interface de usuário ou adicionar algumas opções de serviços web.

Por exemplo, as extensões são utilizadas para bloquear anúncios, traduzir textos, ou adicionar páginas em outros serviços de notas como Evernote ou Pocket. As extensões são muitas – existem centenas ou até milhares -para produtividade, customização, compras, jogos e mais.

Quase todos os navegadores mais populares suportam extensões – você pode encontrá-las no Chrome e Chromium, Safari, Opera, Internet Explorer e Edge. Elas estão amplamente disponíveis e algumas são bastante úteis, então muitas pessoas acabam usando várias.

O que pode dar errado com as extensões?

Extensões maliciosas
Em primeiro lugar, as extensões podem ser puramente maliciosas. Isso acontece em sua maioria com aquelas que vêm de sites de terceiros, mas algumas vezes – como nos casos do Android e da Google Play – o malware se infiltra em lojas oficiais também.

Por exemplo, pesquisadores recentemente descobriram quatro extensões na Google Chrome Web Store que pareciam inofensivos aplicativos de lembretes, mas na verdade foram pegos gerando lucros para seus criadores ao clicarem secretamente em anúncios pagos por clique.

Como uma extensão pode fazer algo assim? Bom, para fazer qualquer coisa, uma extensão requer permissões. O problema é que, dentre os navegadores comumente utilizados pelas pessoas, só o Google Chrome pergunta ao usuário se pode conceder essas permissões; outros permitem que as extensões façam o que quiserem como padrão, e o usuário não tem opção.

No entanto, mesmo no Chrome esse gerenciamento de permissões existe apenas na teoria – na prática, não funciona. Mesmo as extensões mais básicas normalmente exigem permissão para “ler e modificar todos os seus dados nos sites que você visita”, o que dá a elas o poder de fazer virtualmente o que quiserem com suas informações. E se você não conceder essa permissão, não serão instaladas.

Tropeçamos em outro exemplo de extensões maliciosas há algum tempo – elas estavam sendo usadas por criminosos para espalhar malware no Facebook Messenger.

Sequestrando e comprando extensões
As extensões de navegadores são um alvo interessante para os criminosos, porque muitas possuem enormes bases de usuários. E elas são atualizadas automaticamente -se um usuário baixou uma extensão inofensiva, pode ser atualizada para se tornar maliciosa; esse update seria baixado para o usuário imediatamente –ele pode nem perceber.

Um bom desenvolvedor não faria isso, mas a sua conta pode ser sequestrada e uma atualização maliciosa ser disponibilizada na loja oficial em seu nome. Foi isso o que aconteceu quando criminosos utilizaram phishing para conseguirem as credenciais de acesso dos desenvolvedores de um plugin popular chamado Copyfish. Nesse caso, o plugin, que originalmente fazia reconhecimento visual, foi utilizado por criminosos para distribuir anúncios adicionais aos usuários.

Às vezes, desenvolvedores são abordados por empresas que se oferecem para comprar suas extensões por quantias bastante atraentes. As extensões normalmente são difíceis de monetizar, motivo pelo qual os desenvolvedores frequentemente correm para fechar esses acordos. Depois que a empresa compra a extensão, pode atualizá-la com características maliciosas, e essa atualização será empurrada para os usuários. Por exemplo, é o que aconteceu com a Particle, extensão popular do Chrome para customizar o YouTube que foi abandonada pelos desenvolvedores. Uma empresa a comprou e imediatamente a transformou em adware.

Não maliciosas, mas perigosas
Até mesmo extensões que não são maliciosas podem ser perigosas. O perigo aparece porque a maioria delas têm a habilidade de coletar muitos dados sobre os usuários (lembre-se da permissão de “ler e modificar todos os seus dados em sites que você visita”). Para garantir o seu ganha-pão, alguns desenvolvedores vendem dados anônimos coletados para terceiros. Isso normalmente é mencionado no Acordo de Licença ao Usuário Final (EULA) da extensão.

O problema é que na maioria das vezes esses dados não se tornam suficientemente anônimos, o que leva a problemas sérios de privacidade: quem comprou os dados pode identificar os usuários do plugin. Isso aconteceu com o Web of Trust – plugin que já foi muito popular para Chrome, Firefox, Internet Explorer, Opera, Safari e outros navegadores. O plugin era usado para avaliar sites baseado na opinião popular. Além disso, a extensão coletava todo o histórico de navegação de seus usuários.

Um site alemão alegou que o Web of Trust estava vendendo os dados coletados para terceiros sem torná-los devidamente anônimos, o que fez com o que o Mozilla retirasse a extensão da sua loja. Os criadores da extensão então a removeram de todas as outras lojas de navegadores. No entanto, um mês depois a extensão estava de volta. O Web of Trust não é uma extensão maliciosa, mas pode prejudicar pessoas expondo seus dados para alguém que não deveria saber quais os sites os usuários visitam e o que fazem lá.

Como utilizar as extensões de maneira segura?
Apesar do fato de que as extensões podem ser perigosas, algumas delas são realmente úteis, e é por isso que você provavelmente não vai querer abandoná-las completamente. Continuo usando pelo menos meia dúzia delas, e tenho certeza que duas destas utilizam a permissão de “ler e modificar” mencionada anteriormente.

Pode ser mais seguro não usá-las, mas isso é inconveniente, então precisamos de uma maneira de usar extensões mais ou menos com segurança. Aqui está como:
– Não instale muitas. Elas não apenas afetam a performance do seu computador, como são um potencial vetor de ataque, então limite sua quantidade para apenas algumas das mais úteis.
– Instale apenas de lojas oficiais. Lá, passam por análises nas quais especialistas de segurança filtram aquelas que são maliciosas dos pés à cabeça.
– Preste atenção às permissões que as extensões exigem. Se uma extensão já instalada em seu computador pede uma nova permissão, isso imediatamente deve chamar a sua atenção; alguma coisa provavelmente está acontecendo. Essa extensão pode ter sido sequestrada ou vendida. E antes de instalar qualquer extensão, é sempre uma boa ideia olhar as permissões exigidas e refletir se elas condizem com a funcionalidade do aplicativo. Se você não consegue encontrar uma explicação lógica para as permissões, provavelmente é melhor não instalar.
– Use uma boa solução de segurança. O Kaspersky Internet Security pode detectar e neutralizar códigos maliciosos em extensões de navegadores. As soluções antivírus usam uma vasta base de dados de extensões maliciosas que é frequentemente atualizada – e nós descobrimos novas extensões maliciosas do Chrome quase que diariamente.

Fonte: Kasperky Daily

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Antivírus completo para empresas e empreendedores: por que pagar por isso?

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Se proteger dados de clientes ou vendas e informações estratégicas de mercado ou de funcionários, evitar roubos, invasões de hackers e, assim, garantir o funcionamento da sua empresa é importante para você, então você deve ler essa dica na íntegra.

Se você chegou até aqui a boa notícia é que ameaças via e-mail, downloads e sites suspeitos não vencem antivírus completo.

Desde o início da popularização dos computadores, principalmente a partir dos anos 2000, o ritmo de desenvolvimento dos chamados arquivos e programas maliciosos cresceu. Em 2019, já é possível que seu computador seja invadido via e-mail, websites suspeitos, pen-drives e até por meio de programas ou arquivos baixados na internet.

305 novos vírus são detectados por minuto e 400 mil ameaças são desarmadas diariamente.

Uma invasão pode causar problemas consideravelmente pequenos, como a lentidão no sistema dos computadores afetados. Porém, casos extremos podem ser muito prejudiciais ao seu negócio: é possível que todos os dados do seu site ou loja virtual sejam roubados e os criminosos virtuais cobrem “resgate” para que eles sejam devolvidos.

Com um antivírus completo, isso vai deixar de ser uma preocupação para você.
Diferentemente de programas desenvolvidos para proteger o seu computador pessoal, antivírus empresariais garantem benefícios relacionados a dados de segurança, vendas e criptografia de dados como CPF, RG, CNPJ, contratos e senhas, por exemplo. Apesar de cobrar mensalidades, o serviço costuma se estender para várias máquinas de uma mesma empresa e ser constantemente atualizado com novas ameaças listadas no banco de dados.

Principais benefícios de um antivírus completo são:

  • Ameaças são detectadas antes de infectarem sistemas, redes ou máquinas;
  • A velocidade de funcionamento das ferramentas é maior, afinal, elas foram desenvolvidas priorizando o desempenho dos computadores;
  • Restringe-se ou veta-se o uso de dispositivos móveis que podem estar infectados com vírus — como pen-drives, HD’s e telefones celulares;
  • Prevenção de fraudes bancárias;
  • Suporte técnico para eventuais falhas técnicas ou necessidade de configurações diferentes das já feitas na plataforma.

Infelizmente ainda é muito comum que empresários e empreendedores não considerem os riscos de não se usar um antivírus completo. Mais comum ainda é que optem por economizar com soluções gratuitas ou improvisadas.

Se este é o seu caso, siga em frente e boa sorte. Você vai precisar.

Mas, se você quer entrar para o seleto grupo de gestores que já sabe que quando o assunto é a segurança do principal ativo de qualquer negócio – a Informação – e que o ditado popular “é melhor prevenir do que remediar”, é a regra que melhor se aplica neste caso, nós podemos te ajudar.

Clique agora mesmo aqui e adquira a licença do melhor antivírus do mercado para sua empresa.

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